IMPORTANTE:

Os sites citados são apenas fontes de pesquisa para os assuntos.
Olá prezados leitores,
abordarei alguns serviços básicos relacionados à construção de uma estrada, não serão contemplados assuntos tais
como: licenças ambientais, desapropriações, obras de artes especiais, entre
outros, apenas alguns tópicos relevantes para termos ideia de como proceder na
sequência executiva.
Vale lembrar que a leitura dos links relacionados são importantíssimos para a melhor compreensão do texto.
“Três fases são essenciais
para a construção de estradas: o planejamento, projeto e construção.
Durante o planejamento da construção
de estradas define-se a função principal delas e, a partir daí,
determina-se o seu traçado, resistência e quais serão os materiais usados no projeto de construção de estradas. Na
fase do planejamento da construção de estradas são calculados o
volume, velocidade e densidade do tráfego, os tipos e pesos dos veículos que
irão circular no local, se haverá aumento no volume de tráfego, a possibilidade
de acidentes, custos da construção de estradas, operação e manutenção das
mesmas. Após a construção de
estradas, quando se trata das rodovias, também são imprescindíveis às ações de
sinalização e manutenção das vias.”
Locação topográfica
ü
Marcação do eixo
ü
Marcação do off-set ( taludes de corte e aterros)
ü
Definição da faixa de domínio da rodovia
No desenho acima, a estrada não pode seguir a
diretriz geral (linha reta AB). Vários motivos influenciaram a criação de uma
diretriz parcial. A estrada deve passar próximo à vila para atender a população
(ponto C), deve passar pelo ponto mais estreito do rio (ponto 1), não apenas
para possibilitar uma ponte menos onerosa, como também reduzir a área de
pesquisas geológicas para estudos de fundações da ponte. Não deverá também
cortar o rio três vezes pois exigiria a construção de três pontes (ponto 2). O
aterro sobre banhado é sempre complicado (ponto 3) e grandes cortes são sempre
caros. Os pontos A, B e C são pontos obrigatórios de passagem de condição e não
dependem de condições técnicas. Já os pontos 1, 2 e 3, são pontos obrigatórios
de passagem de circunstância.
Limpeza da
faixa de domínio
ü
Derrubada e remoção do material vegetal
ü
Remoção de interferências maciças, tais como blocos de rocha, edículas,
etc.
Dimensões da estrada (número
de faixas, acostamento, canteiro central).
Reconhecimento
do terreno, corte e aterro.
ü
Solos: material que pode ser escavado com ferramentas comuns e sem
uso de explosivos.
ü
Solos com baixa capacidade de suporte que, se carregados com o
peso próprio do aterro, levam a ocorrência de recalques exagerados e,
eventualmente, a escorregamentos laterais.
ü
Rocha: material que só pode ser escavado com ajuda de ferramentas
especiais e/ou com o uso de explosivos
ü
Solo mole: tipo de solo
com muita matéria orgânica e propriedades que não atingem a compactação necessária,
deve ser removido e o local será preenchido com material de 1ª ou 2ª categoria ou de “rachão de pedra”.
ü
Implantação de drenos verticais (rebaixo de lençol freático) ou
horizontais para acelerar a drenagem local;
ü Dispositivos de drenagem:
talvegues, canaletas, sarjetas, meio-fio, escada hidráulica, bueiros, caixas de dissipação de
energia, etc.
Pavimento
Flexível
Regularização do subleito
ü Camada com espessura
variável;
ü Executada quando se faz
necessária a preparação do subleito da estrada, para conformá-lo, transversal e
longitudinalmente, com o projeto;
ü Pode em alguns trechos não
ocorrer;
ü Deve ser executada sempre
que possível em aterro
Reforço do subleito
ü Camada necessária quando o
subleito possui baixa capacidade de carga é também utilizada para redução da
espessura da sub-base;
ü Possui espessura constante;
ü É construída acima da
regularização e possui características técnicas superiores ao material do
subleito e inferiores ao material que vier acima.
Sub-base
ü Camada utilizada para
reduzir a espessura da base;
ü Exerce as mesmas funções
da base, sendo complementar a esta;
ü Tem como funções básicas
resistir às cargas transmitidas pela base, drenar infiltrações e controlar a
ascensão capilar da água, quando for o caso.
Base
ü Camada estruturalmente
mais importante
ü Função: resistir e
distribuir os esforços provenientes da ação do tráfego, atenuando a transmissão
destes esforços às camadas subjacentes;
ü Geralmente é construída com
materiais estabilizados granulometricamente ou quimicamente, através do uso de
aditivos (cal, cimento, betume etc).
Revestimento
ü Destinado a melhorar a
superfície de rolamento quanto às condições de conforto e segurança, além de
resistir ao desgaste;
ü É constituído por uma
combinação de agregado mineral e material betuminoso;
ü O agregado (cerca de 90% a
95%)
·
Suporta e transmite as cargas aplicadas pelos veículos.
·
Resiste ao desgaste imposto pelas solicitações.
ü Material betuminoso
(asfalto)
·
Compõe entre 5% e 10% do revestimento;
·
Elemento aglutinante, que liga os agregados;
·
Ação impermeabilizante (oferece resistência à ação das águas
provenientes das chuvas).
Tipo de Revestimento
ü Concreto betuminoso
usinado a quente (CBUQ):
·
Definição: mistura executada a quente em usina apropriada, com
características específicas, composta por agregado mineral graduado, material
de enchimento (filer) e ligante betuminoso, espalhada e compactada a quente.
ü Pré-misturado a quente: quando
o ligante e o agregado são misturados e espalhados na pista ainda quentes
ü Pré-misturado a frio: a mistura é executada à temperatura ambiente em
usina apropriada, composta por agregado mineral graduado, material de enchimento
(filer) e emulsão asfáltica, espalhada e compactada a frio.
ü Areia asfalto a quente:
·
Definição: mistura executada a quente, em usina apropriada, de
agregado miúdo, material de enchimento (filer) e cimento asfáltico, espalhada e
compactada a quente
ü Micro revestimento
asfáltico a frio com emulsão modificada por polímero:
·
Definição: consiste na associação de agregado miúdo, material de
enchimento (filer), emulsão asfáltica modificada por polímero, água e aditivos
se necessário, com consistência fluida, uniformemente espalhada e compactada a
frio. Os agregados podem ser areia, pó de pedra ou ambos.
ü Revestimentos betuminosos
por penetração invertida ou tratamentos superficiais:
·
Definição de tratamento superficial simples (TSS): camada de
revestimento do pavimento constituída de uma aplicação de ligante betuminoso
coberta por camada de agregado mineral, submetida à compressão.
ü Tratamento superficial
duplo (TSD): camada de revestimento do pavimento constituída por duas
aplicações sucessivas de ligante betuminoso, cobertas cada uma por camada de
agregado mineral, submetidas à compressão.
ü Tratamento superficial
triplo (TST): camada de revestimento do pavimento constituída por três aplicações
sucessivas de ligante betuminoso, cobertas cada uma por camada de agregado
mineral, submetidas à compressão.
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Fontes de pesquisa:
http://ipr.dnit.gov.br/indexnormas.php
http://www2.uefs.br/geotec/estradas/apostilas/estradas(05).htm
Sites relacionados:
Contribuiu: Profa.
Jisela Aparecida Santanna Greco (notas de aula)
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